quinta-feira, 1 de novembro de 2007

O sucesso de Tropa de Elite causa polêmica nacional

Capitão Nascimento, personagem do baiano Wagner Moura.


Filme desperta temor e piedade nos brasileiros

Tropa de Elite é um dos grandes êxitos do cinema brasileiro. Seu sucesso foi garantido antes mesmo de estrear nos cinemas. O fenômeno deveu-se à pirataria no País, que já tinha posto cópias do longa nas ruas três meses antes do lançamento oficial.

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O filme, dirigido por José Padilha, mostra a dura realidade da polícia carioca nos anos 90. Nele é narrada a história do Capitão Nascimento (Wagner Moura), membro do BOPE, esquadrão que entra em ação quando a PM carioca não consegue controlar o tráfico na cidade do Rio de Janeiro.


José Padilha dividiu o filme em duas partes. Logo no começo do filme, ele utiliza o recuso da volta no tempo, deixando o espectador ansioso para ver o que viria pela frente. A segunda parte vem no decorrer da história, exibindo fatos reais da época.


O Capitão Nascimento é designado para chefiar uma operação que tem como objetivo combater o tráfico no morro do Turano. Tendo motivos para considerar o planejamento insensato, ele tenta convencer seus comandantes de que a operação não está bem preparada e pode acabar dando tudo errado. Seus superiores, porém, ordenam que ele prossiga e finalize a operação antes da visita do Papa, que pretende se instalar perto do local.


O Capitão vive, também, um conflito familiar. Sua esposa, Rosana, que está esperando o primeiro filho do casal, o pressiona a achar um substituto, pois ela tem medo de perdê-lo em uma das missões de alto risco.


O longa-metragem tem como foco mostrar as circunstâncias da vida brasileira, pois o roteiro é baseado em fatos verídicos. A atuação dos atores, a escolha das locações e o figurino, exibem a dura situação dos oficias do BOPE e da vida cotidiana carioca, mostrando a realidade nua e crua.


Tropa de Elite teve uma repercussão estrondosa. Ele toca simultaneamente em duas feridas profundas da sociedade brasileira: a violência e a corrupção. Isso gerou a oportunidade de se introduzirem na película discursos agressivos, causando impacto em qualquer espectador que já tenha passado por algum episódio do tipo mostrado pelo filme. O enredo funciona como um grande ato de catarse coletiva, provocando temor e piedade nos brasileiros sufocados com as dificuldades socioeconômica do País.


A opinião pública dividiu-se. Muitas pessoas ficaram chocadas com as cenas de violência exibidas e outras acharam que é aquilo a realidade brasileira. A opinião que tende a prevalecer é que o tráfico é realmente financiado pela sociedade, como é mostrado na cena em que alguns alunos ricos vendem e compram drogas dentro de uma faculdade.


É interessante que o filme mostre um Brasil cruelmente realista, a fim de que a sociedade desperte para a amplitude da nossa desigualdade e dos problemas que ela favorece, abrindo-se espaço para a discussão de medidas em prol de uma possível mudança desse quadro.


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sábado, 27 de outubro de 2007

Usuários aprendem a usar MSN mesmo bloqueado

Foto: Jhonas Araújo

Acessar o MSN na empresa ou na escolas pode ser complicado, pois alguns estabelecimentos têm regras severas cujo descumprimento é passivel de punições. Para evitar o uso do MSN, algumas empresas e instituições bloquearam o programa de mensageiro instantâneo, impedindo de vez o "bate-papo" na hora do trabalho.

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Muitos funcionários e estudantes acham que esse tipo de atitude não trata de segurança, alegando que privá-los desse tipo de acesso não faz render o trabalho, deixando o dia mais monótono e cansativo.

"No meu trabalho, o MSN é bloqueado e isso é muito chato pois, sem o MSN, o dia parece ficar longo e sem graça", diz o administrador Alberto Santos, 35 anos.
O MSN OnLine é a solução que alguns internautas encontraram para poder "teclar" - termo que significa conversar pelo MSN - no trabalho. Esse serviço é fornecido por websites, como o do próprio MSN, que utilizam os comandos do programa, redirecionando-os para seu servidor.
São sites que contêm scripts que passam depercebidos aos administradores de rede. Eles permitem que qualquer pessoa possa conversar usando apenas um navegador, sem a necessidade da instalação do software do mensageiro instantâneo.

Mensageiro instantâneo

O primeiro mensageiro instantâneo, o ICQ, surgiu em 1997 e revolucionou a internet com a comunicação interpessoal em tempo real. O ICQ foi criado pela a empresa israelita Mirabilisé, cuja sigla foi baseada na pronúncia da frases "I Seek You", que, em português, significa "Eu procuro você".

Com a chegado e o sucesso do MSN, o ICQ teve uma queda no número de usuários, sendo vendido para o grupo AOL em 1999.O MSN Messenger é um programa da mensagens instantâneas criado pela Microsoft Corporation. Nele, além de poder convesar em tempo real, o usuário pode ter uma lista de amigos "virtuais", sendo sempre avisado quando eles entram e saem da rede. Agora o MSN Messenger foi substituido pelo Windows Live Messenger e já está sendo incluído no sistema operacional Windows.

Descoberta e bloqueiro

Surge um problema quando a empresa, ou qualquer outro tipo de estabelecimento, descobre que seus membros estão conversando pelo MSN, através de um site. Isto viola a proibição e o site é logo bloqueado pelo administrador de rede.A estudante de nutrição Carla Alves, 20, diz que tenta acessar o MSN OnLine em diversos sites, mas a faculdade descobre e bloqueia. "Para mim, a culpa dos bloqueios é dos alunos, que não são discretos e deixam os funcionarios da informática verem", diz Carla.Entretanto, não basta ser discreto na hora de usar.

A navegação por eses sites fica registrada nos arquivos temporários do computador e pode ser detectada examinando-se esses arquivos. Na verdade, o histórico do navegador faz isso e apresenta a relação dos sites visitados.
Para evitar que isso aconteça, o usuário do computador deve apagar sempre o histórico do navegador ou usar algum programa especializado em apagar os rastros da navegação.

Mensageiros OnLine

Existem diversos sites que permitem e facilitam o uso online do MSN. De todos, o mais visitado é o Meebo. Ele permite conexão online com os principais serviços de bate-papo instantâneo, como:

AIM
• ICQ
Yahoo! Messenger
Gtalk
Jabber

Além do Meebo, existem inúmeros sites que possibilitam o acesso do MSN via navegador. São eles:

Imhaha

Radiusim
Cliquei
Laguna in Foco

Koolim

Messenger FX

Cuidado!

O oferecimento dessas facilidades não é totalmente sem riscos. O internauta deve ter cuidado em só utilizar sites de confiança, uma vez que podem ser montados sites desse tipo como armadilhas para captar indevidamente dados dos computadores que os acessam.

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Por que fora da vaga?

Foto: Jhonas Araújo

Na hora do atraso, alunos da FTC estacionam carros de forma errada

Alunos da Faculdade de Tecnologia e Ciência – FTC – reclamam dos colegas que estacionam seus veículos de forma errada, tomando o espaço de mais de uma vaga.

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Isso causa transtornos para os outros alunos, que perdem tempo girando pelo o estacionamento à procura de vagas. “O estacionamento da faculdade tem mais de 500 vagas. Por que não estacionar em uma só vaga?”, diz Macela Santana, aluna do curso de direito.

O problema se agrava à medida que a faculdade se expande, inaugurando novos blocos. As novas dependências e instalações significam mais movimento, mais pessoas e, portanto, mais carros.

Um aluno que não quis se identificar, no momento em que estacionava o carro ocupando duas vagas, alegou que, quando estava atrazado ou tinha prova, não queria perder tempo ajeitando o veículo dentro da vaga.

Já o fiscal de campus Roque dos Santos, diz que ele e seus colegas orientam como os alunos devem estacionar os véiculos. Ele afirma que muitos alunos não obedecem às regras e agem com má educação, desrespeitando os fiscais. “Alguns alunos falam que colocam o carro de forma errada para que a pintura não seja arranhada e dizem, também, que podem fazer o que querem, porque estão pagando a faculdade”, explica o fiscal.

Roque diz que a prefeitura do campus não dispõe de normas que permitam punir os alunos que deixam os carros de forma errada nos estacionamentos e que seria bom que tais normas viessem a existir o quanto antes.

De um mondo geral, os alunos acham que se trata de um problema de conscientização, já que não é viavel ampliar mais o espaço destinado al estacionamento.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Hotel e colégio atrapalham o trânsito no Costa Azul

Foto: Jhonas Araújo

Estacionamento irregular de carros causa engarrafamentos em ruas residenciais

Os moradores do bairro Costa Azul que residem na rua Monsenhor Gaspar Sadoc e nas imediações do Hotel Belmar reclamam do trânsito na área. O problema são os carros que ficam estacionados nas laterais da rua, atrapalhando o trafego.

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Na rua Monsenhor Gaspar Sadoc, os pais de alunos do Colégio Sedes Sapiens estacionam em ambos os lados da rua, às vezes em em fila dupla, quando vão levar seus filhos à escola ou busca-los. Isso dificulta a passagem dos veículos.

Os moradores do local, que vão para as suas casas ou para o trabalho, são especialmente prejudicados. Como o colégio fica no alto de uma lombada, os motoristas não têm visão de quem trafega em sentido oposto ao seu na única pista de rolamento que é deixada livre. Quando o colégio promove um evento, a situação fica pior.

“É lamentavel que não haja fiscalização da SET nas ruas residênciais obstruidas pelo estacionamento irregular de veículos”, diz Alexandre Rocha, 63 anos, morador da rua. Comenta também que deveria haver um estudo de inpacto sobre o trânsito antes de ser licenciado um estabelecimento comercial em área residencial.

Já nas imediações do Hotel Belmar, que fica na rua Professor Isaías Alves, de grande movimento, o estaciomaneto de carros de passeio, taxis, vans e ônibus de turismo em alguns momentos torna o trânsito caótico. Isto é agravado pela presença, junto ao hotel, das instalações do curso de hotelaria da FIB, que usa o Belmar como campo de atividade prática.

Kristina Souza, 32 anos, reclama que já teve que esperar meia hora até que se desfizesse o engarrafamento provocado por um ônibus de turismo que havia ficado “entalado” tentando estacionar.

A situação se agrava pela presença do restaurante Takeda na mesma rua do hotal Belmar. Quando o seu estacionamento fica lotado, os manobristas estacionam os carros dos clientes sobre as calçadas da rua, atrapalhando o trânsito de pedestres, que precisam caminhar pela pista de rolamento.

Procurada a SET para opinar sobre esse assunto, as ligações não foram retornadas até o fechamanto desta matéria.

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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Artistas querem oportunidade e reconhecimento

Foto: Jhonas Araújo

A pintura de rua é um dos elementos pitorescos da cidade de Salvador. Os pintores de rua ajudam a colorir a cidade e atraem a atenção de turistas e naturais do lugar. Sua arte, às vezes ingênua, às vezes sofisticada, é base de sobrevivência e traço cultural que merece apoio.

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Esse apoio, porém, nem sempre é concedido. Ao contrário, esses artistas desconhecidos do grande público enfrentam, muitas vezes, dificuldades para expor sua arte e fazer seu comércio.

A reportagem teve ocasião de conversar com alguns deles, que ficam na rua Gregório de Matos, no Pelourinho. É ali, no espaço que homenageia o Boca do Inferno, que se concentram, em maior número, os pintores de rua.

Perfil dos artistas

Os entrevistados eram todos maduros. Não havia jovens entre eles. Sua aparência era modesta. O humor variava entre reservado e comunicativo. Dentre eles, três concordaram em falar um pouco sobre sua experiência.

O que dizem os artistas

Bel Cica, 46 anos, há 20 anos trabalha no Pelô, sempre com pintura. Vende o suficiente para viver de sua arte, e seus compradores são pessoas do mundo todo. Sua atitude é reservada. A muito custo, explica que um órgão da administração não permite que os pintores dêem entrevista, pois já houve matérias desfavoráveis ao trabalho desenvolvido por ele. Perguntada qual era o órgão, Bel Cica não quis revelar.

Nery, 52 anos, trabalha há mais de 20 anos no Pelourinho. Começou a trabalhar com pintura sobre tela em 1975. Antes, trabalhou como escultor em madeira. Por causa da lentidão do trabalho e da dificuldade de distribuir suas obras em madeira, ele começou a trabalhar com tela.

Os principais motivos que aparecem em de seu trabalho são as coisas da Bahia, como a puxada de rede e o candomblé. Nery é bem mais falante e aberto que sua colega. Ele diz que há 20 anos a área em que ele trabalha foi ocupada pela prostituição, e os artistas trabalhavam depois do largo onde fica a casa de Jorge Amado.

Pedro Leão, 40 anos, que sempre trabalhou na rua, começou a vender sua pintura na frente do Shopping Barra. Há dois anos está no Pelourinho. Ele diz que a atual administração da prefeitura de Salvador ajudou à permanência de pintores no Pelô. Antes, eles eram reprimidos e retirados do local, tendo de trabalhar em outros lugares.

O trabalho de Pedro e focado em questões políticas e sócias. Além de trabalhar com tela, ele pinta camisas e faz pintura em vinil.

O que falta?

Depois da revitalização da área, as atividades culturais foram valorizadas, e a vinda de turistas favoreceu o comércio de arte. O público que mais compra seu trabalho é constituído de estrangeiros. Para eles, o principal problema dos artistas de rua é a discriminação. Falta a eles oportunidade e reconhecimento profissional.

A lei e a arte

A Lei nº 5.503/99 (Artigo 52, Paragrafo 2º), que esta publicada no site da SUCOM , diz que o Poder Publico pode estabelecer espaços para a realização dessa atividade. Hoje, os espaços já cadastrados pelo poder público para essa atividade são:

• Pelourinho
• Mercado Modelo
• Farol da Barra

A vida e a arte

O contato com esses profissionais, ficou a impressão de pessoas dedicadas à arte que preferem enfrentar dificuldades a buscar outro meio de vida. Talvez nunca cheguem às grandes galerias, nem recebam a homenagem dos críticos, mas são pintores. São artistas que desejam mostrar sua arte e querem apenas respeito e oportunidade de vê-la apreciada e reconhecida.

Veja também


Matéria publicada em Saiba Mais

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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Crônica - Olha a Elza!

A 6a Parada Gay de Salvador foi um show. Muito brilho, muito gliter, muita alegria. Para atrapalhar a festa, somente as Elzas. “Mas como?” – dirá o leitor – “Coitada da dona Elza, minha vizinha, que foi para mostrar que apóia seu filho Chiquinho, que é gay! Ou da Elzinha, lésbica assumida e militante do GGB.

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Por que as Elzas em geral são mal-vistas no meio?” Calma! Não se trata de nenhuma dona Elza em particular, e muito menos das moças ou senhoras que tenham esse nome de batismo. “Elza” é uma gíria gay para “roubo” e para aqueles que o praticam, especialemente os héteros que se infiltram em agrupamentos gays com a intenção de roubar.

Numerosas pessoas afirmaram que foram vítimas de “Elza”. As “Elzas” estavam por toda parte. Bastava um volume maior no bolso e as “Elzas” ficavam loucas; os desatentos perdiam carteiras, celulares... Por isso, volta e meia, as vozes alegres dos manifestanteseram eram cobertas pelo grito do povo alertando os distraídos: “Olha a Elza!”

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6ª Parada do Orgulho Gay de Salvador

Foto: Luiz Mott

Mesmo de baixo de chuva, a festa do orgulho gay de Salvador não parou

No dia 09 de setembro passado, ocorreu, em Salvador, a 6ª edição da Parado do Orgulho Gay. Muitas pessoas de idades e tipos diferentes participaram do evento, numa festa com muito brilho e glamour. Segundo a Agência Folha, a estimativa da PM baiana é de que cerca de 200 mil pessoas participaram da parada, um número compatível com o que esperava o GGB – Grupo Gay da Bahia, organizador do evento, e dez vezes superior à estimativa de presenças em 2006, que foi da ordem de 20 mil pessoas.

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Gays e lésbicas se concentraram na praça do Campo Grande por volta da 12:00 horas da manhã. Um palanque foi montado para o início da festa, antes que os trios começassem a tocar. Muitas fantasias foram incorporadas à parada. Havia muita gente de fora de Salvador, além de famílias e turistas internacionais.

O casal Otaviano Souza e Mácia Oliveira, participava da parada pela primeira vez. Para eles, este tipo de evento é válido: “Está-se vendo que é uma coisa que está sendo aceita por todos [...] o negócio de discriminação, está acabando”, disseram eles.

Para Luiz Mott, ex-presidente do GGB – Grupo Gay da Bahia – a Parada Gay de Salvador atualmente é a terceira do Brasil, em número de participantes. A primeira é a de São Paulo, com 2 milhões e 500 mil participantes; a segunda é a do Rio de Janeiro, com 1 milhão de pessoas; e a terceira é a de Salvador, com mais de 200 mil pessoas.

O presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, afirma que se está dizendo à sociedade que a orientação sexual do individuo não deve ser motivo maior para bloquear sua vida e seu trabalho. Ninguêm tem que ser preterido pelo fato de ser homossexual.

Ao final da 6ª Parada Gay de Salvador, ainda havia pessoas que achavam que a festa não tinha acabado, só estava começando. Segundo a Polícia Militar da Bahia, ocorreram cerca de 15 queixas de assalto e 5 ocorrências de brigas sem maiores danos.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Crônica - A Bienal do Livro

A Bienal do Livro é uma festa da cultura. Como toda festa, tem todo tipo de convidado e de penetra. Há os que estão alicoração, participando e vivendo a celebração do momento; de há os que estão ali para verem e serem vistos; há os que entraram porque viram movimento; há os quever se conseguem alguma coisa de graça... Enfim, há de tudo.

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Na festa do livro, os que vivem a comemoração gostam do livro e do seu conteúdo. São os leitores compulsivos, os intelectuais, os curiosos da cultura. Esses, muitas vezes, ficam horas acariciando volumes cujos preços são macro para seus micro-orçamentos. Para eles, estandes como o do Senado Federal ou da Imprensa Nacional, com suas obras a preço de banana (no tempo em que banana não custava o que custa hoje), são a oportunidade que resta para comprar alguma coisa.

Os que querem ver e ser vistos são de diversas tribos. Desde a garotada que vai lá, como vai a todo lugar, na tentativa de “azarar” o colega ou a colega, ao escritor desconhecido e de méritos duvidosos que vive seu momento de glória, porque a editora o convidou a estar no estande dela por meia hora.

Os que entram porque viram o movimento são os que nada mais tinham a fazer e não queriam ficar em casa. Eles não querem ir especialmente ali. Iriam a qualquer lugar; então, porque não lá? É parecido com que acontece com os alunos de escolas, que fazem visitação, muitas vezes obrigados, pelos professores. Eles também não queriam ir lá. Foram, porque os madaram, como iriam a qualquer outro lugar.

E há os que estão ali para recolher folhetos inúteis ou brindes cafonas, que para nada servem, mas... são de graça.

Entretanto, nesse leque de variações, atraem a atenção os que poderíamos chamar de hipócritas da cultura. Eles vão e compram, às vezes obras caras e vistosas, não para lerem, mas para serem vistos como pessoas cultas e estudiosas. Entretanto, não lêem os livros que compram nem para saber de que se trata. São os que adquirem coleções a metro, para comporem a decoração do apartamento, ou os que gostam de impressionar tendo na mão a última novidade criticada na seção de literatura do jornal de domingo. É só para enfeite.

Há, ainda, os caçadores de best sellers, que compram só para ter um livro que milhões de pessoas leram. Estão sempre atualizados nas compras, mas a leitura... bem, isso já que querer demais, não é?

Como? Eu? Em que categoria me enquadro? Ora, sou apenas um estudante que teve como trabalho acadêmcio escrever uma crônica sobre a Bienal do Livro, e me diverti um bocado perambulando por lá.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Musculação na terceira idade

Clientela da terceira idade é o “novo filão” de Educação Física

Ser da terceira idade, até há pouco tempo, era estar excluído do processo produtivo da economia e, portanto, esquecer qualquer possibilidade de evoluir dentro do mundo globalizado. No mundo de hoje, isso esta sendo modificado. Os idosos estão retomando o espaço do qual foram exclúidos, cuidando de si próprios. A musculação na terceira idade está sendo uma pratica benéfica à saúde.

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Muitos idosos estão fazendo exercicios diarios, entre eles os de musculação, ginástica aeróbica, pilates e ioga. Nas academías, aumentou o número de idosos. “É um público fiel, que comparece e não é inadeplente com a academia. Essa procura é justamente pela conciência que as pessoas têm, hoje em dia, de que a atividade fisica regular é uma questão de necessidade e não uma questão de luxo ou de estética, de cuidar do corpo pelo conceito do belo que é extraido da mídia”, diz Carlos Portela, licenciado em Educação Fisica.

Portela adverte para os cuidados necessários à prática da musculação na terceira idade. Não é algo diferente dos cuidados que qualquer pessoa deve ter na prática de atividades físicas intensas, mas são cautelas ainda mais necessárias em virtude da maior fragilidade do organismo nessa fase da vida. O principal cuidado, diz ele, é selecionar bem o porfissional que vai orientar os exercícios. Além disso é preciso consultar previamente o médico, para saber se há alguma restrição ou recomendação especial, decorrente do estado de saúde da pessoa que vai fazer os exercícios.

Os jovens, a grande maioria que freqüenta as academias, estão aprendendo a dividir espaço com os mais velhos. Flávia Santos, 21 anos, diz que “ é muito bom ter uma pessoa mais velha malhando conosco! Nós podemos conversar com eles e trocar alguma idéias legais da vida. Eles são muitos divertidos e mais dispostos a fazer os exercícios do que muitos garotos e garotas daqui”.

Carlos Portela observa que, ao contrário do que se pensava há alguns anos, hoje os médicos consideram altamente positiva a prática da musculação na terceira idade, até mesmo pelo benefício do efeito piezoelétrico1 exercido nos óssos. Esta energia é transmitida dos músculos para o ósso através dos tendões, prevenindo a osteopororse. Também quanto à coordenação motora e à elasticidade, a musculação produz resultados benéficos à terceira idade. O principal benefício, contudo, advém da preservação da massa muscular, que tende a diminuir com a idade. A prática regular permite uma hipertrofia mais discreta do que a que se verifica entre os jovens, mas que é suficiente para repor as perdas e elevar o tônus da musculatura.

Alexandre Rocha, 63, professor universitário, declara que foi fazer musculação como compensação por sua vida eminentemente sedentária. Diz que os resultados do exercício diminuiram a sensação de fadiga crônica que já começava a sentir e que lhe voltou ânimo para manter uma vida mais agitada. Conta que em poucos meses de prática, além do bem-estar geral, foi capaz de perceber alguma alteração na definição e no tamanho dos músculos, “apesar de já ter passado da idade de crescimento”, diz com um sorriso.
Resultados assim justificam o acréscimo da clientela da terceria idade nas academias, o que se constitui, nas palavras de Carlos Portela, no “novo filão da Educação Física”.



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Aumenta a procura de cursos de teatro em Salvador


Escolas de teatro fortalecem Salvador como centro de cultura

Com o sucesso da comédia “A Bofetada”, o teatro baiano ganhou destaque no nordeste e no sudeste. Isso contribuiu para a grande procura da pratica das artes cênicas por pessoas de variadas idades. As escolas de teatro da Bahia estão recebendo novos alunos com disponibilidade e vontade de tornarem-se bons atores.
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Cursos e escolas

Em Salvador, existem várias escolas e cursos de teatro que formam novos atores e atrizes para o mercado de trabalho. Entre elas, a Sitorne – Estúdio de Artes Cênicas, criada por Teresa Costalima, em 1995, é a unica escola de Salvador que dá formação profissional com direito ao DRT (o registro profissional na Delegadia Regional do Trabalho), tendo formado mais de 100 alunos.

Existem outros cursos livres de teatro em Salvador que admitem interessados em atuar, mas não têm o compromisso efetivo com a formação profissional.

Curso Livre de Teatro da Ufba
Todo Mundo Faz Teatro
• Curso Livre de Teatro (TCA)

Trata-se de oficinas para treinamento ou aperfeiçoamento de atores, às vezes com temáticas ou conteúdos específicos durante um curto espaço de tempo.

“Fazer teatro para me ajudou a perder a timidez, e acabei tendo confiança em mim mesma”, diz a aluna da Sitorne Cássia Carneiro, 20 anos, que ja esta na escola a 2 anos.

A escolha certa

O diretor teatral Roberto Salles alerta para o fato de que não é qualquer curso que está em condições de formar um profissional capacitado. Para isso é necessário que, além da habilidade em atuar, o profissional tenha conhecimentos de história do teatro, estética teatral e ampla visão dos temas ligado ao teatro. Ele afirma que poucas escolas fornecem esses conhecimentos por meio de seus programas.

Verifica-se, então, que Salvador aparece como um centro cultural dinâmico. Além de contar com a formação em Artes Cências, na Escola de Teatro da Ufba, de nível superior e cujo acesso se dá pelo vestibular, oferece aos interessados ampla gama de atividades de ensino na área do teatro.

Os graus de compromisso que essas atividades têm com a profissionalização é variado, indo do curso profissionalizante da Sitorne à atividade lúdica do Todo Mundo Faz Teatro. Portanto, não há de ser por falta de opção que os talentos baianos deixarão de ser cultivados.
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