sábado, 27 de outubro de 2007

Usuários aprendem a usar MSN mesmo bloqueado

Foto: Jhonas Araújo

Acessar o MSN na empresa ou na escolas pode ser complicado, pois alguns estabelecimentos têm regras severas cujo descumprimento é passivel de punições. Para evitar o uso do MSN, algumas empresas e instituições bloquearam o programa de mensageiro instantâneo, impedindo de vez o "bate-papo" na hora do trabalho.

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Muitos funcionários e estudantes acham que esse tipo de atitude não trata de segurança, alegando que privá-los desse tipo de acesso não faz render o trabalho, deixando o dia mais monótono e cansativo.

"No meu trabalho, o MSN é bloqueado e isso é muito chato pois, sem o MSN, o dia parece ficar longo e sem graça", diz o administrador Alberto Santos, 35 anos.
O MSN OnLine é a solução que alguns internautas encontraram para poder "teclar" - termo que significa conversar pelo MSN - no trabalho. Esse serviço é fornecido por websites, como o do próprio MSN, que utilizam os comandos do programa, redirecionando-os para seu servidor.
São sites que contêm scripts que passam depercebidos aos administradores de rede. Eles permitem que qualquer pessoa possa conversar usando apenas um navegador, sem a necessidade da instalação do software do mensageiro instantâneo.

Mensageiro instantâneo

O primeiro mensageiro instantâneo, o ICQ, surgiu em 1997 e revolucionou a internet com a comunicação interpessoal em tempo real. O ICQ foi criado pela a empresa israelita Mirabilisé, cuja sigla foi baseada na pronúncia da frases "I Seek You", que, em português, significa "Eu procuro você".

Com a chegado e o sucesso do MSN, o ICQ teve uma queda no número de usuários, sendo vendido para o grupo AOL em 1999.O MSN Messenger é um programa da mensagens instantâneas criado pela Microsoft Corporation. Nele, além de poder convesar em tempo real, o usuário pode ter uma lista de amigos "virtuais", sendo sempre avisado quando eles entram e saem da rede. Agora o MSN Messenger foi substituido pelo Windows Live Messenger e já está sendo incluído no sistema operacional Windows.

Descoberta e bloqueiro

Surge um problema quando a empresa, ou qualquer outro tipo de estabelecimento, descobre que seus membros estão conversando pelo MSN, através de um site. Isto viola a proibição e o site é logo bloqueado pelo administrador de rede.A estudante de nutrição Carla Alves, 20, diz que tenta acessar o MSN OnLine em diversos sites, mas a faculdade descobre e bloqueia. "Para mim, a culpa dos bloqueios é dos alunos, que não são discretos e deixam os funcionarios da informática verem", diz Carla.Entretanto, não basta ser discreto na hora de usar.

A navegação por eses sites fica registrada nos arquivos temporários do computador e pode ser detectada examinando-se esses arquivos. Na verdade, o histórico do navegador faz isso e apresenta a relação dos sites visitados.
Para evitar que isso aconteça, o usuário do computador deve apagar sempre o histórico do navegador ou usar algum programa especializado em apagar os rastros da navegação.

Mensageiros OnLine

Existem diversos sites que permitem e facilitam o uso online do MSN. De todos, o mais visitado é o Meebo. Ele permite conexão online com os principais serviços de bate-papo instantâneo, como:

AIM
• ICQ
Yahoo! Messenger
Gtalk
Jabber

Além do Meebo, existem inúmeros sites que possibilitam o acesso do MSN via navegador. São eles:

Imhaha

Radiusim
Cliquei
Laguna in Foco

Koolim

Messenger FX

Cuidado!

O oferecimento dessas facilidades não é totalmente sem riscos. O internauta deve ter cuidado em só utilizar sites de confiança, uma vez que podem ser montados sites desse tipo como armadilhas para captar indevidamente dados dos computadores que os acessam.

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Por que fora da vaga?

Foto: Jhonas Araújo

Na hora do atraso, alunos da FTC estacionam carros de forma errada

Alunos da Faculdade de Tecnologia e Ciência – FTC – reclamam dos colegas que estacionam seus veículos de forma errada, tomando o espaço de mais de uma vaga.

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Isso causa transtornos para os outros alunos, que perdem tempo girando pelo o estacionamento à procura de vagas. “O estacionamento da faculdade tem mais de 500 vagas. Por que não estacionar em uma só vaga?”, diz Macela Santana, aluna do curso de direito.

O problema se agrava à medida que a faculdade se expande, inaugurando novos blocos. As novas dependências e instalações significam mais movimento, mais pessoas e, portanto, mais carros.

Um aluno que não quis se identificar, no momento em que estacionava o carro ocupando duas vagas, alegou que, quando estava atrazado ou tinha prova, não queria perder tempo ajeitando o veículo dentro da vaga.

Já o fiscal de campus Roque dos Santos, diz que ele e seus colegas orientam como os alunos devem estacionar os véiculos. Ele afirma que muitos alunos não obedecem às regras e agem com má educação, desrespeitando os fiscais. “Alguns alunos falam que colocam o carro de forma errada para que a pintura não seja arranhada e dizem, também, que podem fazer o que querem, porque estão pagando a faculdade”, explica o fiscal.

Roque diz que a prefeitura do campus não dispõe de normas que permitam punir os alunos que deixam os carros de forma errada nos estacionamentos e que seria bom que tais normas viessem a existir o quanto antes.

De um mondo geral, os alunos acham que se trata de um problema de conscientização, já que não é viavel ampliar mais o espaço destinado al estacionamento.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Hotel e colégio atrapalham o trânsito no Costa Azul

Foto: Jhonas Araújo

Estacionamento irregular de carros causa engarrafamentos em ruas residenciais

Os moradores do bairro Costa Azul que residem na rua Monsenhor Gaspar Sadoc e nas imediações do Hotel Belmar reclamam do trânsito na área. O problema são os carros que ficam estacionados nas laterais da rua, atrapalhando o trafego.

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Na rua Monsenhor Gaspar Sadoc, os pais de alunos do Colégio Sedes Sapiens estacionam em ambos os lados da rua, às vezes em em fila dupla, quando vão levar seus filhos à escola ou busca-los. Isso dificulta a passagem dos veículos.

Os moradores do local, que vão para as suas casas ou para o trabalho, são especialmente prejudicados. Como o colégio fica no alto de uma lombada, os motoristas não têm visão de quem trafega em sentido oposto ao seu na única pista de rolamento que é deixada livre. Quando o colégio promove um evento, a situação fica pior.

“É lamentavel que não haja fiscalização da SET nas ruas residênciais obstruidas pelo estacionamento irregular de veículos”, diz Alexandre Rocha, 63 anos, morador da rua. Comenta também que deveria haver um estudo de inpacto sobre o trânsito antes de ser licenciado um estabelecimento comercial em área residencial.

Já nas imediações do Hotel Belmar, que fica na rua Professor Isaías Alves, de grande movimento, o estaciomaneto de carros de passeio, taxis, vans e ônibus de turismo em alguns momentos torna o trânsito caótico. Isto é agravado pela presença, junto ao hotel, das instalações do curso de hotelaria da FIB, que usa o Belmar como campo de atividade prática.

Kristina Souza, 32 anos, reclama que já teve que esperar meia hora até que se desfizesse o engarrafamento provocado por um ônibus de turismo que havia ficado “entalado” tentando estacionar.

A situação se agrava pela presença do restaurante Takeda na mesma rua do hotal Belmar. Quando o seu estacionamento fica lotado, os manobristas estacionam os carros dos clientes sobre as calçadas da rua, atrapalhando o trânsito de pedestres, que precisam caminhar pela pista de rolamento.

Procurada a SET para opinar sobre esse assunto, as ligações não foram retornadas até o fechamanto desta matéria.

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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Artistas querem oportunidade e reconhecimento

Foto: Jhonas Araújo

A pintura de rua é um dos elementos pitorescos da cidade de Salvador. Os pintores de rua ajudam a colorir a cidade e atraem a atenção de turistas e naturais do lugar. Sua arte, às vezes ingênua, às vezes sofisticada, é base de sobrevivência e traço cultural que merece apoio.

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Esse apoio, porém, nem sempre é concedido. Ao contrário, esses artistas desconhecidos do grande público enfrentam, muitas vezes, dificuldades para expor sua arte e fazer seu comércio.

A reportagem teve ocasião de conversar com alguns deles, que ficam na rua Gregório de Matos, no Pelourinho. É ali, no espaço que homenageia o Boca do Inferno, que se concentram, em maior número, os pintores de rua.

Perfil dos artistas

Os entrevistados eram todos maduros. Não havia jovens entre eles. Sua aparência era modesta. O humor variava entre reservado e comunicativo. Dentre eles, três concordaram em falar um pouco sobre sua experiência.

O que dizem os artistas

Bel Cica, 46 anos, há 20 anos trabalha no Pelô, sempre com pintura. Vende o suficiente para viver de sua arte, e seus compradores são pessoas do mundo todo. Sua atitude é reservada. A muito custo, explica que um órgão da administração não permite que os pintores dêem entrevista, pois já houve matérias desfavoráveis ao trabalho desenvolvido por ele. Perguntada qual era o órgão, Bel Cica não quis revelar.

Nery, 52 anos, trabalha há mais de 20 anos no Pelourinho. Começou a trabalhar com pintura sobre tela em 1975. Antes, trabalhou como escultor em madeira. Por causa da lentidão do trabalho e da dificuldade de distribuir suas obras em madeira, ele começou a trabalhar com tela.

Os principais motivos que aparecem em de seu trabalho são as coisas da Bahia, como a puxada de rede e o candomblé. Nery é bem mais falante e aberto que sua colega. Ele diz que há 20 anos a área em que ele trabalha foi ocupada pela prostituição, e os artistas trabalhavam depois do largo onde fica a casa de Jorge Amado.

Pedro Leão, 40 anos, que sempre trabalhou na rua, começou a vender sua pintura na frente do Shopping Barra. Há dois anos está no Pelourinho. Ele diz que a atual administração da prefeitura de Salvador ajudou à permanência de pintores no Pelô. Antes, eles eram reprimidos e retirados do local, tendo de trabalhar em outros lugares.

O trabalho de Pedro e focado em questões políticas e sócias. Além de trabalhar com tela, ele pinta camisas e faz pintura em vinil.

O que falta?

Depois da revitalização da área, as atividades culturais foram valorizadas, e a vinda de turistas favoreceu o comércio de arte. O público que mais compra seu trabalho é constituído de estrangeiros. Para eles, o principal problema dos artistas de rua é a discriminação. Falta a eles oportunidade e reconhecimento profissional.

A lei e a arte

A Lei nº 5.503/99 (Artigo 52, Paragrafo 2º), que esta publicada no site da SUCOM , diz que o Poder Publico pode estabelecer espaços para a realização dessa atividade. Hoje, os espaços já cadastrados pelo poder público para essa atividade são:

• Pelourinho
• Mercado Modelo
• Farol da Barra

A vida e a arte

O contato com esses profissionais, ficou a impressão de pessoas dedicadas à arte que preferem enfrentar dificuldades a buscar outro meio de vida. Talvez nunca cheguem às grandes galerias, nem recebam a homenagem dos críticos, mas são pintores. São artistas que desejam mostrar sua arte e querem apenas respeito e oportunidade de vê-la apreciada e reconhecida.

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Matéria publicada em Saiba Mais

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