quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

IPAC inicia processo de registro do carnaval de Maragojipe

O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), vinculado a Secretaria de Cultura, abriu processo de registro do carnaval do município de Maragojipe, para que este se torne um Patrimônio Cultural Imaterial em nível estadual, registrado no Livra das Celebrações, o que corresponde ao Livro de Tombamento.

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O prefeito da cidade, Silvio José, mais conhecido como “Ataliba”, reconhecendo que para o povo maragojipano esta celebração se configura como seu maior patrimônio, solicitou ao IPAC, enviando um oficio através da Secretaria da Cultura da cidade, o registro do carnaval de Maragojipe.

O carnaval de Maragojipe é considerado um dos mais animados do interior da Bahia. A cidade abre suas portas aos visitantes durante os quatro dias de festa, de sábado a terça-feira, garantindo aos participantes uma festa pacífica, familiar e cheia de novidades.
Maragojipanos e turistas sentem-se num cenário semelhante ao do famoso carnaval veneziano, pelo envolvimento de mascarados e pierrôs; caretas e marchinhas oriundas das filarmônicas são o diferencial da cidade.

Mateus Torres, Nivia Santos e Luis Rosa, técnicos do GEPEL, setor de Gerência de Pesquisa e Legislação do IPAC, foram até a cidade, em novembro de 2007, para fazer um levantamento de informações, entrevistando pessoas de importância para o carnaval, como Seu Dica, compositor e dono do Trio Maragos, Rosa Carapéba e o grupo Grana, criadores de máscaras e fantasias.

Após o registro definitivo do carnaval de Maragojipe, tornando-o patrimônio cultural, os técnicos do IPAC abrirão um novo processo, que consistirá na criação do Museu do Carnaval de Maragojipe, um processo de Salvaguarda. O acervo do museu será composto pelas máscaras, enfeites, bonecos, instrumentos musicais e fantasias do carnaval da cidade, desde seu início até os dias atuais.

A cidade de Maragojipe está localizada no Sul do Recôncavo baiano, a 133 km da capital do estado, e seu carnaval teve inicio no final do século XIX, sendo o único carnaval baiano que acontece ao mesmo tempo que o de Salvador.

Uma das novidades do carnaval de Maragojipe é a criação do Bloco do IPAC, envolvendo dirigentes e funcionário do órgão. A idéia veio de Ednalva Cerba que teve a ajuda de Kátia Berbert para criar as máscaras para os 20 membros do bloco, que serão acomodados em uma casa disponibilizada pela prefeitura da cidade.

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