quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Crônica - A Bienal do Livro

A Bienal do Livro é uma festa da cultura. Como toda festa, tem todo tipo de convidado e de penetra. Há os que estão alicoração, participando e vivendo a celebração do momento; de há os que estão ali para verem e serem vistos; há os que entraram porque viram movimento; há os quever se conseguem alguma coisa de graça... Enfim, há de tudo.

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Na festa do livro, os que vivem a comemoração gostam do livro e do seu conteúdo. São os leitores compulsivos, os intelectuais, os curiosos da cultura. Esses, muitas vezes, ficam horas acariciando volumes cujos preços são macro para seus micro-orçamentos. Para eles, estandes como o do Senado Federal ou da Imprensa Nacional, com suas obras a preço de banana (no tempo em que banana não custava o que custa hoje), são a oportunidade que resta para comprar alguma coisa.

Os que querem ver e ser vistos são de diversas tribos. Desde a garotada que vai lá, como vai a todo lugar, na tentativa de “azarar” o colega ou a colega, ao escritor desconhecido e de méritos duvidosos que vive seu momento de glória, porque a editora o convidou a estar no estande dela por meia hora.

Os que entram porque viram o movimento são os que nada mais tinham a fazer e não queriam ficar em casa. Eles não querem ir especialmente ali. Iriam a qualquer lugar; então, porque não lá? É parecido com que acontece com os alunos de escolas, que fazem visitação, muitas vezes obrigados, pelos professores. Eles também não queriam ir lá. Foram, porque os madaram, como iriam a qualquer outro lugar.

E há os que estão ali para recolher folhetos inúteis ou brindes cafonas, que para nada servem, mas... são de graça.

Entretanto, nesse leque de variações, atraem a atenção os que poderíamos chamar de hipócritas da cultura. Eles vão e compram, às vezes obras caras e vistosas, não para lerem, mas para serem vistos como pessoas cultas e estudiosas. Entretanto, não lêem os livros que compram nem para saber de que se trata. São os que adquirem coleções a metro, para comporem a decoração do apartamento, ou os que gostam de impressionar tendo na mão a última novidade criticada na seção de literatura do jornal de domingo. É só para enfeite.

Há, ainda, os caçadores de best sellers, que compram só para ter um livro que milhões de pessoas leram. Estão sempre atualizados nas compras, mas a leitura... bem, isso já que querer demais, não é?

Como? Eu? Em que categoria me enquadro? Ora, sou apenas um estudante que teve como trabalho acadêmcio escrever uma crônica sobre a Bienal do Livro, e me diverti um bocado perambulando por lá.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Musculação na terceira idade

Clientela da terceira idade é o “novo filão” de Educação Física

Ser da terceira idade, até há pouco tempo, era estar excluído do processo produtivo da economia e, portanto, esquecer qualquer possibilidade de evoluir dentro do mundo globalizado. No mundo de hoje, isso esta sendo modificado. Os idosos estão retomando o espaço do qual foram exclúidos, cuidando de si próprios. A musculação na terceira idade está sendo uma pratica benéfica à saúde.

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Muitos idosos estão fazendo exercicios diarios, entre eles os de musculação, ginástica aeróbica, pilates e ioga. Nas academías, aumentou o número de idosos. “É um público fiel, que comparece e não é inadeplente com a academia. Essa procura é justamente pela conciência que as pessoas têm, hoje em dia, de que a atividade fisica regular é uma questão de necessidade e não uma questão de luxo ou de estética, de cuidar do corpo pelo conceito do belo que é extraido da mídia”, diz Carlos Portela, licenciado em Educação Fisica.

Portela adverte para os cuidados necessários à prática da musculação na terceira idade. Não é algo diferente dos cuidados que qualquer pessoa deve ter na prática de atividades físicas intensas, mas são cautelas ainda mais necessárias em virtude da maior fragilidade do organismo nessa fase da vida. O principal cuidado, diz ele, é selecionar bem o porfissional que vai orientar os exercícios. Além disso é preciso consultar previamente o médico, para saber se há alguma restrição ou recomendação especial, decorrente do estado de saúde da pessoa que vai fazer os exercícios.

Os jovens, a grande maioria que freqüenta as academias, estão aprendendo a dividir espaço com os mais velhos. Flávia Santos, 21 anos, diz que “ é muito bom ter uma pessoa mais velha malhando conosco! Nós podemos conversar com eles e trocar alguma idéias legais da vida. Eles são muitos divertidos e mais dispostos a fazer os exercícios do que muitos garotos e garotas daqui”.

Carlos Portela observa que, ao contrário do que se pensava há alguns anos, hoje os médicos consideram altamente positiva a prática da musculação na terceira idade, até mesmo pelo benefício do efeito piezoelétrico1 exercido nos óssos. Esta energia é transmitida dos músculos para o ósso através dos tendões, prevenindo a osteopororse. Também quanto à coordenação motora e à elasticidade, a musculação produz resultados benéficos à terceira idade. O principal benefício, contudo, advém da preservação da massa muscular, que tende a diminuir com a idade. A prática regular permite uma hipertrofia mais discreta do que a que se verifica entre os jovens, mas que é suficiente para repor as perdas e elevar o tônus da musculatura.

Alexandre Rocha, 63, professor universitário, declara que foi fazer musculação como compensação por sua vida eminentemente sedentária. Diz que os resultados do exercício diminuiram a sensação de fadiga crônica que já começava a sentir e que lhe voltou ânimo para manter uma vida mais agitada. Conta que em poucos meses de prática, além do bem-estar geral, foi capaz de perceber alguma alteração na definição e no tamanho dos músculos, “apesar de já ter passado da idade de crescimento”, diz com um sorriso.
Resultados assim justificam o acréscimo da clientela da terceria idade nas academias, o que se constitui, nas palavras de Carlos Portela, no “novo filão da Educação Física”.



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Aumenta a procura de cursos de teatro em Salvador


Escolas de teatro fortalecem Salvador como centro de cultura

Com o sucesso da comédia “A Bofetada”, o teatro baiano ganhou destaque no nordeste e no sudeste. Isso contribuiu para a grande procura da pratica das artes cênicas por pessoas de variadas idades. As escolas de teatro da Bahia estão recebendo novos alunos com disponibilidade e vontade de tornarem-se bons atores.
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Cursos e escolas

Em Salvador, existem várias escolas e cursos de teatro que formam novos atores e atrizes para o mercado de trabalho. Entre elas, a Sitorne – Estúdio de Artes Cênicas, criada por Teresa Costalima, em 1995, é a unica escola de Salvador que dá formação profissional com direito ao DRT (o registro profissional na Delegadia Regional do Trabalho), tendo formado mais de 100 alunos.

Existem outros cursos livres de teatro em Salvador que admitem interessados em atuar, mas não têm o compromisso efetivo com a formação profissional.

Curso Livre de Teatro da Ufba
Todo Mundo Faz Teatro
• Curso Livre de Teatro (TCA)

Trata-se de oficinas para treinamento ou aperfeiçoamento de atores, às vezes com temáticas ou conteúdos específicos durante um curto espaço de tempo.

“Fazer teatro para me ajudou a perder a timidez, e acabei tendo confiança em mim mesma”, diz a aluna da Sitorne Cássia Carneiro, 20 anos, que ja esta na escola a 2 anos.

A escolha certa

O diretor teatral Roberto Salles alerta para o fato de que não é qualquer curso que está em condições de formar um profissional capacitado. Para isso é necessário que, além da habilidade em atuar, o profissional tenha conhecimentos de história do teatro, estética teatral e ampla visão dos temas ligado ao teatro. Ele afirma que poucas escolas fornecem esses conhecimentos por meio de seus programas.

Verifica-se, então, que Salvador aparece como um centro cultural dinâmico. Além de contar com a formação em Artes Cências, na Escola de Teatro da Ufba, de nível superior e cujo acesso se dá pelo vestibular, oferece aos interessados ampla gama de atividades de ensino na área do teatro.

Os graus de compromisso que essas atividades têm com a profissionalização é variado, indo do curso profissionalizante da Sitorne à atividade lúdica do Todo Mundo Faz Teatro. Portanto, não há de ser por falta de opção que os talentos baianos deixarão de ser cultivados.
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